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A burguesia, o capital, só se desenvolve
através dos trabalhadores.
O trabalhador sobrevive quando consegue
trabalho e o trabalho só existe quando serve ao capital.
Ao conseguir o trabalho, com o amparo e
garantia da lei, o trabalhador no exercício pleno da liberdade de mercado, se
vende como uma mercadoria qualquer, a mercê da oferta e da procura.
A burguesia desde a Revolução Francesa se amplia
e se desenvolve sobre a sua principal propriedade privada, que é o proletário:
“trabalhador, cidadão, eleitor, consumidor...”
Os governos do estado representativo não são
se não um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa.
Eleição para escolha de representante: voto,
candidato e eleitor são mercadorias compradas e vendidas pela burguesia, nas
mais diferentes barganhas e formas. Dando para o cidadão, orçamentos e outros
interesses a qualificação de propriedade burguesa.
Democracia, do proletário propriedade, para o
interesse do capital, da burguesia.
O fim de todas as propriedades burguesas
reside na consciência do proletário.
E
bastará entender que nada se tem a perder, a não ser a algema mental.