do blog xirupitanga:
Quando
a ordem era escravista, o pensamento era feudal; na ordem capitalista, o
pensamento é burguês. O pensamento sempre é o da classe que domina.
Pelo pensamento: a lei, a cultura e por eles
toda produção social, sem importar se ela é expropriada para beneficiar uma
minoria. Sempre foi. Para o trabalhador impor a sociedade seu pensamento:
primeiro, desenvolvê-lo, depois rever as leis e a cultura, ou no máximo ir
tentando reformas.
Não
Importa se a maioria foi escrava ou é proletária. É parte da propriedade
privada, tem dono. Garantia dada pela lei, pela cultura. Hoje se é livre para
escolher os donos, principalmente no trabalho, e no consumo.
No
Brasil Monarquia, a massa da população era de negros e escravos, seres humanos,
que viviam sem dignidade, tidos como coisas para produzir, sem direito de ser
gente, de reclamar, de sonhar.
No
Brasil República, mesmo com o branqueamento forçado, principalmente a partir da
imigração branca, ainda mais da metade da população é negra, IBGE-2010, mas a
massa da população é proletária, formada por um povo miscigenado, com
aproximadamente mais de 80% com renda familiar, de, até 3 salários mínimos.
Pobreza geral.
Escravo elevado a cidadão promovido a
consumidor, propriedade do patrão, do mercado, do estado, e, ele acha que é
democrático e a democracia lhe pertence por direito.
Enquanto a classe proletária não tiver o seu
pensamento próprio, a sua própria cultura, pensará como burguês para servir a
burguesia. Não que ele queira, mas como negar?