quarta-feira, 13 de julho de 2016

Se não pensa, não existe.

do blog xirupitanga:



Quando a ordem era escravista, o pensamento era feudal; na ordem capitalista, o pensamento é burguês. O pensamento sempre é o da classe que domina.

Pelo pensamento: a lei, a cultura e por eles toda produção social, sem importar se ela é expropriada para beneficiar uma minoria. Sempre foi. Para o trabalhador impor a sociedade seu pensamento: primeiro, desenvolvê-lo, depois rever as leis e a cultura, ou no máximo ir tentando reformas.

Não Importa se a maioria foi escrava ou é proletária. É parte da propriedade privada, tem dono. Garantia dada pela lei, pela cultura. Hoje se é livre para escolher os donos, principalmente no  trabalho, e no consumo.

No Brasil Monarquia, a massa da população era de negros e escravos, seres humanos, que viviam sem dignidade, tidos como coisas para produzir, sem direito de ser gente, de reclamar, de sonhar.

No Brasil República, mesmo com o branqueamento forçado, principalmente a partir da imigração branca, ainda mais da metade da população é negra, IBGE-2010, mas a massa da população é proletária, formada por um povo miscigenado, com aproximadamente mais de 80% com renda familiar, de, até 3 salários mínimos. Pobreza geral.

Escravo elevado a cidadão promovido a consumidor, propriedade do patrão, do mercado, do estado, e, ele acha que é democrático e a democracia lhe pertence por direito.
Enquanto a classe proletária não tiver o seu pensamento próprio, a sua própria cultura, pensará como burguês para servir a burguesia. Não que ele queira, mas como negar?